Acordo prepara caminho para zona de comércio livre

Publicado em 21 Outubro 2013 às 14:28

O primeiro-ministro canadiano Stephen Harper tinha razão quando descreveu o anuncio de um novo acordo de comércio com a UE, a 18 de outubro, como um “grande acordo”, diz o editorial do Financial Times.
No entanto, o Acordo Global de Economia e Comércio (CETA), que permitirá “aos construtores de automóveis europeus como a Fiat e a Volkswagen [...] garantirem a isenção de impostos no acesso ao mercado canadiano” enquanto “a indústria de carne de Alberta será autorizada a vender 65 mil toneladas anuais adicionais de carne livre de impostos na Europa” é importante pelo precedente diplomático que representa, podendo ter impacto nas incipientes negociações de comércio UE-Estados Unidos. O diário continua -

A UE provou que pode comprometer-se e abrir mercados historicamente protegidos - embora com cuidado e sem descurar os seus próprios valores e padrões. […] Mas a UE não pode elevar excessivamente as suas esperanças: a economia dos Estados Unidos é muitíssimo maior do que a do Canadá e o peso de Washington à mesa das negociações com Bruxelas é maior do que o de Otava.
Entretanto, um editorial do diário canadiano The Globe and Mail, acrescenta que -
Os potenciais benefícios para os exportadores canadianos são impressionantes. O CETA é o primeiro grande acordo comercial que o Canadá negociou desde o NAFTA, há 20 anos.

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