Chipre e a troika (UE, BCE, FMI) chegaram a acordo na madrugada de segunda-feira sobre o plano de ajuda de €10 mil milhões que deverá permitir evitar a bancarrota da ilha e a sua saída da zona euro.
O plano prevê, entre outras medidas, a taxação de ações, obrigações e depósitos bancários da ilha, o que deverá render €4,2 mil milhões ao Estado, e a reestruturação do setor bancário cipriota: os depósitos superiores a €100 mil do Bank of Cyprus, o maior banco do país, que tem muitos depositantes russos, sofreram um corte de 30%.
Quanto ao banco Laiki, o segundo do país, deverá pura e simplesmente fechar. “Os bancos deverão abrir na terça-feira de manhã, mas será imposto um limite aos levantamentos, para evitar um ‘bank run’, uma corrida aos levantamentos”, explica o jornal.
O novo plano deverá ser apresentado ao parlamento cipriota. No entanto, será aprovado pelos parlamentos de vários países da zona euro, entre os quais a Alemanha.