No dia em que Donald Tusk começa oficialmente a trabalhar como presidente do Conselho Europeu, o Gazeta Wyborcza destaca os desafios mais importantes que o antigo primeiro-ministro polaco tem pela frente.
Agora a tarefa mais importante para a União e para Tusk é manter uma linha coerente contra a política agressiva da Rússia. […] Felizmente, Berlim está atualmente contra o alívio das sanções impostas a Moscovo, algo que facilitará o trabalho de Tusk.
Outra questão chave que se deve abordar é evitar a “Brexit”, que “enfraqueceria a Europa geopoliticamente e, a longo prazo, economicamente”. Além disso, também poderia tornar-se um mau exemplo para outros Estados-membros e levar à “erosão das conquistas da integração europeia”.
Por fim, mas não menos importante, Tusk terá de assegurar “um crescimento económico sólido para reduzir o desemprego”. Nas próximas cimeiras da UE, terá de defender a disciplina orçamental prevista pelos tratados, atualmente posta em causa pela França e a Itália, que afirmam que as medidas de austeridade inibem o crescimento económico.
Tal como observa o GW, se Tusk for bem-sucedido nestas três questões,
poderá tornar-se, à semelhança de Van Rompuy, uma parteira para os compromissos chave [na UE].