Primeiras páginas de hoje

Publicado em 3 Dezembro 2012 às 11:24

O social-democrata Borut Pahor foi eleito Presidente da República com 67,24% dos votos, vencendo o Presidente cessante, Danilo Türk. A participação foi apenas de 41%, o que pode ser explicado pelo papel honorífico do chefe de Estado, mas também pela crise económica, a corrupção e o desemprego, que cada vez mais afasta os cidadãos da política. Nas últimas semanas tiveram lugar várias manifestações contra a corrupção e contra a classe política. Pahor prometeu juntar os campos opostos da direita, no poder, comprometida com uma rigorosa política de austeridade, e a esquerda, na oposição.

Cover

Pohor vence com maioria de quase dois terços – Delo

O governador do banco de França, Christian Noyer apelou à Europa para que as transações em euros sejam maioritariamente feitas dentro da zona euro e não na City. Noyer diz que “não há razões” para permitir que o centro financeiro do euro seja “offshore”, ou seja, em Londres. Mais de 40% das transações internacionais em euros são feitas na capital britânica, isto é, muito mais do que no conjunto da própria zona euro.

Newsletter em português

Cover

Atacada a supremacia comercial do Reino Unido – Financial Times

O secretário do Partido Democrata (PD) Pierluigi Bersani venceu a segunda volta das primárias que deverão designar o líder do centro-esquerda na campanha para as eleições legislativas de 2013. Com mais de 60% dos votos, derrotou o presidente do município de Florença, Matteo Renzi. Votaram cerca de três milhões de pessoas, o que poderá dar um forte impulso ao PD na próxima campanha eleitoral.

Cover

Todos com Bersani – L’Unità

Cerca de 50 mil pessoas juntaram-se frente ao parlamento respondendo à chamada do Fidesz, o partido conservador no poder, do Partido Socialista (MSZP) e do movimento “Reunião 2014” (centro esquerda). Protestaram contra as declarações de um deputado do Jobbik, o partido de extrema-direita, que pediu, a 26 de novembro, que seja feita uma lista de deputados e ministros judeus, “que representam uma certa ameaça para a segurança nacional”.

Cover

Juntos contra o vírus fascista – Népszava

Na semana passada, com grande pompa, o Governo ucraniano assinou um acordo de 1,1 mil milhões de dólares com a Fenosa, a empresa espanhola de gás natural, para a construção de um novo terminal marítimo de gás líquido que poderia reduzir a dependência do país em relação ao gás russo. Mas pouco depois, os espanhóis afirmaram não conhecer a pessoa que tinha assinado o acordo em seu nome. Descobriu-se, depois, que se tratava de Jordi Sarda Bonhevi, um advogado espanhol que trabalha em Kiev, que não estava autorizado a assinar o contrato. Ambos os lados declararam o contrato inválido.

Cover

Kiev assinou um acordo, agora há que descobrir com quem – Gazeta Wyborcza

Há 20 anos, a 6 de dezembro de 1992, a Suíça disse “não” ao Tratado sobre o Espaço Económico Europeu (EEE) no final de uma campanha que dividiu profundamente o país. A 1 de dezembro, os partidos antieuropeus manifestaram-se, em Bienna, contra “uma humilhante adesão à UE”. 62% dos cidadãos suíços (um recorde) dizem que a via bilateral entre Berna e Bruxelas é a melhor e menos de 10% quer aderir à UE.

Cover

O futuro europeu da Suíça? A palavra aos presidentes dos partidos – Le Temps

É a doutrina Merkel: armar os “países parceiros” para que eles próprios garantam a sua segurança, em vez de ser necessário enviar soldados alemães para as regiões em crise. Em 2011, Berlim concedeu licenças de exportação de armas no valor de mais de €10 mil milhões, dos quais 42% para países terceiros (fora na NATO e da UE). “Israel terá roquetes antitanque. Os sauditas vão poder comprar blindados e armar ainda mais aquela região já altamente explosiva. Cada vez mais os regimes autoritários querem comprar armas alemãs”, escreve o semanário.

Cover

Armas alemãs para o mundo – Der Spiegel

Categorias
Tags

É uma organização jornalística, uma empresa, uma associação ou uma fundação? Consulte os nossos serviços editoriais e de tradução por medida.

Apoie o jornalismo europeu independente.

A democracia europeia precisa de meios de comunicação social independentes. O Voxeurop precisa de si. Junte-se à nossa comunidade!