Os rebeldes russos intensificaram a sua ofensiva no este da Ucrânia na véspera da cimeira de Minsk (Bielorrússia), onde as diferentes partes envolvidas (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Ucrânia) tentarão chegar a um acordo definitivo, informa o diário ABC. Entretanto, nas últimas horas, ocorreram negociações multibanda intensas entre especialistas provenientes da França, Alemanha, Rússia e Ucrânia com vista a um cessar-fogo. Os americanos e os europeus continuam divididos sobre a opção de fornecer armamento à Ucrânia, uma medida que teria como finalidade compensar o apoio de Moscovo aos rebeldes russos com armas e recursos humanos.
“A decisão de não ajudar militarmente o Governo legítimo da Ucrânia é a aposta europeia por uma solução negociada do conflito, mas sem essa ajuda o exército ucraniano não conseguirá vencer os rebeldes. […] A cimeira de Minsk pode ser hoje a porta para a solução de um conflito que não beneficia ninguém ou a constatação de um absoluto fracasso e o prelúdio de uma guerra aberta de grandes dimensões”.