
Por enquanto, não passam de boatos. Ainda assim, a questão de um imposto directo europeu chegou à primeira página do[*Die Presse*](http://diepresse.com/home/politik/eu/520679/index.do?from=rss). Cansada de batalhar, todos os anos, com os Estados-membros reticentes em pagar [o seu contributo para a União](http://diepresse.com/images/uploads/1/e/7/520679/GK_10s01_EU-Budget_Nettozahler_&_-empfaenger20091109190438.jpg) e pressionada por uma coligação dos "contribuintes líquidos" (Alemanha, Áustria e Países Baixos), a Comissão Europeia pretende emancipar-se e lançar os seus próprios impostos. [Segundo o diário de Viena](http://diepresse.com/home/politik/eu/520679/index.do?from=rss), a questão, encarada como "*o monstro de Loch Ness, que aparece todos os anos no lago de Bruxelas, afogando-se em seguida à mesma velocidade com que apareceu*", poderá, desta vez, ter vindo para ficar. Com as economias enfraquecidas pela crise financeira, "*o endividamento dos 27 poderá corresponder a 100% do PIB europeu*", alerta a Comissão. Perante isto, a Comissão terá de reduzir o seu [orçamento](http://ec.europa.eu/budget/budget_glance/index_fr.htm) (actualmente de 116 mil milhões de euros) ou de lançar os seus próprios impostos. No seio da Comissão, estão em discussão três fontes possíveis: um imposto sobre as transacções financeiras, um sobre o valor acrescentado e um sobre os combustíveis.