“Estrasburgo também decide que a Guarda não pode marchar”

Publicado em 10 Julho 2013

Cover

A 9 de julho, o partido radical nacionalista húngaro Jobbik perdeu o seu apelo perante o tribunal Europeu dos Direitos do Homem de Estrasburgo.

O partido contestava a dissolução da Guarda Húngara, uma organização paramilitar constituída por sua iniciativa, decidida em 2009 pelas autoridades húngaras, escreve o Népszava. O TEDH considerou que essa proibição não constituía uma violação do direito de reunião e de associação.

Fundada em 2007 pelo Jobbik, e contando com vários milhares de membros, a Guarda Húngara era sobretudo acusada de atiçar a tensão entre húngaros e ciganos e de recrutar jovens magiares aproveitando a crise económica e a alta taxa de desemprego. A milícia continua, no entanto, a funcionar enquanto associação cultural.

Newsletter em português

É uma organização jornalística, uma empresa, uma associação ou uma fundação? Consulte os nossos serviços editoriais e de tradução por medida.

Apoie o jornalismo europeu independente.

A democracia europeia precisa de meios de comunicação social independentes. O Voxeurop precisa de si. Junte-se à nossa comunidade!

Sobre o mesmo tópico