Com 17% das intenções de voto, o FPÖ austríaco [Partido Liberal da Áustria, de extrema-direita] poderá enviar três deputados para Bruxelas e Estrasburgo, em vez do único que lá tem actualmente. Sob o título "Strache ganha com estratégia de Haider", o [Die Presse](http://diepresse.com/home/politik/innenpolitik/483396/index.do?direct=483470&_vl_backlink=/home/politik/innenpolitik/483470/index.do&selChannel=) constata que há uma tónica de continuidade nas altas esferas da extrema-direita austríaca. “Já ninguém fala das eleições europeias, só da questão de saber se o FPÖ é um partido nazi ou se a sua propaganda eleitoral tem paralelismos com a tomada de poder dos nazis nos anos 30", diz o diário vienense.
Face à obra do falecido Jörg Haider, ou do seu sucessor Heinz-Christian Strache, a estratégia do FPÖ continua a mesma: provocar. O partido sente-se apoiado sobre as reais apreensões da população perante a globalização e a imigração, e não se importa de ser acusado de ter pretensos sentimentos antidemocráticos.