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A 4 de janeiro, o Tribunal Constitucional invalidou parcialmente a lei eleitoral votada no final de novembro, especialmente a obrigatoriedade de registo prévio nas listas eleitorais. Mas o diário escreve que o novo sistema eleitoral continua a ser muito vantajoso para o Fidesz, o partido do primeiro-ministro Viktor Orbán: uma divisão eleitoral favorável, uma única volta de escrutínio, integração dos magiares da Sérvia, Roménia e Eslováquia no corpo eleitoral.
Ainda restam alguns truques após o abandono do registo – Népszava
"Dois anos após a obtenção da primeira "lista Lagarde"”, que continha o nome de várias centenas de cidadãos gregos com contas bancárias na Suíça, “continuam a existir inúmeras zonas obscuras”, escreve o diário. Este compila onze elementos que, na receção do ficheiro que continha a lista pelo antigo ministro das Finanças grego socialista Georges Papaconstantinou, acusado de retirar determinados nomes de parentes seus do ficheiro, deverão ser esclarecidos pela justiça e a comissão de investigação parlamentar ad hoc, que deverá iniciar o seu trabalho em meados de janeiro.
Zonas obscuras na lista – Ta Nea
A polícia da Irlanda do Norte culpa os paramilitares da Força de Voluntários do Ulster (UVF) pela escalada de violência nas ruas após o Natal e que está relacionada com a discussão, que já se arrasta há um mês, do número de dias, de 365 para 20, em que a bandeira da União está hasteada na Câmara Municipal de Belfast. Durante quatro noites consecutivas têm sido atiradas garrafas, bombas caseiras e tijolos contra agentes da polícia.
Fora de controlo – The Belfast Telegraph
Durante a inauguração do ano militar, conhecido como a Páscoa Militar, o ministro da Defesa espanhol, Pedro Morenés falou de uma "provocação absurda", referindo-se aos rumores de uma intervenção do exército no caso da independência catalã. O ministro reagiu entre outras coisas a queixas de quatro deputados catalães, devido à transferência de soldados do exército espanhol para a Catalunha nos últimos meses.
Morenés elogia “a serenidade militar perante a provocação” – La Vanguardia
O Governo deverá rever a sua posição sobre a “taxa de 75%” depois de, a 29 de dezembro, o Conselho Constitucional ter invalidado a medida por causa do seu caráter “confiscatório”. O ministro do Orçamento, Jérôme Cahuzac, rejeitou a recondução da taxa de 75% que atualmente representa um risco jurídico demasiado elevado. A taxa e a duração da contribuição aplicadas aos rendimentos altos, símbolo da campanha eleitoral de François Hollande, serão alteradas.
Taxa de 75%: o quebra-cabeças do Governo – Les Echos
As empresas que tenham recorrido ao amianto podem ser responsabilizadas por doenças profissionais contraídas pelos seus trabalhadores, empregados desde 1949. O diário tira esta conclusão depois de duas sentenças recentes do tribunal de Haia em processos intentados por antigos funcionários da construção atingidos com mesotelioma. Até agora, considerava-se que as empresas só tinham sido obrigadas a conhecer os riscos do amianto a partir dos anos de 1960.
Tribunal: limite para reclamações de amianto recua até 1949 – Trouw
Segundo uma sondagem do jornal, Miloš Zeman (antigo primeiro-ministro do centro-esquerda) é o favorito da primeira volta das eleições presidenciais de 12 e 13 de janeiro, com 25% dos votos. Zeman está à frente do economista Jan Fischer, também ele antigo primeiro-ministro, Vladimír Franz (independente), Jiří Dienstbier (ČSSD, social-democrata) e Karel Schwarzenberg (TOP 09, liberal-conservador). Esta vai ser a primeira eleição de um Presidente checo por sufrágio universal.
Zeman ganha, Fischer perde, e os três outros [candidatos] esperam um erro – Mladá Fronta DNES
