"Passe a ser verde!", diz o título da Falter, cujo tema de capa é a ascensão política dos ecologistas na Europa, depois da vitória dos Verdes no Baden-Württemberg, na Alemanha, e em Zurique, na Suíça. Esta revista austríaca interroga-se sobre a "viragem" verde em matéria de energia, destacando uma "profissão do futuro": conselheiro em energia, que calcula os desperdícios provocados pela máquina de café ou pelo sistema de alta-fidelidade, permanentemente ligados. "São cada vez mais as pessoas que contratam conselheiros, porque não querem desperdiçar energia preciosa", refere a revista, que sublinha que os "fornecedores de soluções verdes têm grande procura na Áustria, depois [da catástrofe nuclear] de Fukushima". No entanto, o fenómeno também suscita algumas perguntas. Que pode uma pessoa fazer, individualmente? A política de energia deverá ser mais rigorosa? Esta corrida à energia verde significará uma diminuição da qualidade de vida? A Falter propõe uma "solução simples: aumentar o preço da eletricidade", cabendo "aos políticos anunciar essa realidade sem alarmismos". Ou seja, a política do futuro em matéria de energia resume-se à fórmula "Adeus ao stand-by" [modo de espera de aparelhos ligados à corrente].
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