No final do comício, de pé no pequeno palco a um lado da praça do mercado histórico de Lübeck, entoa-se em coro o hino nacional. Angela Merkel canta a plenos pulmões, o seu secretário-geral, Hermann Grohe, move timidamente os lábios. Com as grandes figuras locais da União Democrata Cristã (CDU), observam os cerca de dois mil cidadãos que se levantaram dos bancos. Apenas os democratas-cristãos terminam os seus comícios de campanha com esta nota final patriótica. É o último vestígio da posição conservadora que anteriormente caracterizava a CDU e que quase desapareceu sob a presidência de Angela Merkel. Alguns militantes lamentam o facto. Talvez a canção patriótica lhes dê um pouco de conforto.
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Televisão
Duelo de titãs
No domingo, dia 1 de setembro, Angela Merkel vai enfrentar o seu rival, o candidato social-democrata Peer Steinbrück no seu primeiro duelo televisivo. Trata-se “provavelmente da última hipótese de Steinbrück inverter a tendência a seu favor” realça o Spiegel. Segundo as últimas sondagens, publicadas em Die Welt, o fosso entre os dois candidatos “continua a ser considerável, mas Steinbrück ganhou 7 pontos em popularidade”, alcançando os 28% contra os 54% de Angela Merkel. Quanto aos seus partidos respetivos, a União Democrata Cristã da chanceler regista 41%, contra os 26% do partido Social-democrata.
Perante esta situação, Steinbrück apresentou um novo programa de ação, no qual propõe a introdução de um salário mínimo e de uma taxa de tributação máxima de 49%.