A pergunta terá sido feita pela pequena Vittoria, filha da eurodeputada Licia Ronzulli, numa das inúmeras sessões parlamentares em Estrasburgo em que surge ao colo da mãe enquanto ela trabalha.
A imagem, que se tem repetido nos últimos quatro anos, já se tornou num símbolo das mães-trabalhadoras e numa marca da deputada italiana: sentada na bancada do Parlamento Europeu, rodeada por outros deputados, na maioria homens, Licia trabalha com Vittoria ao colo, enquanto divide a sua atenção entre a filha, papéis, computador e um inseparável BlackBerry. E, quando chega a hora de votar propostas, e imitando a mãe, Vittoria levanta o braço, confiante de que o seu gesto conta.
Daqui a alguns anos, o voto de Vittoria irá contar mesmo. Ou talvez, como Licia, ocupe um lugar relevante num Governo, multinacional ou organização pública, ao lado de outras mulheres em lugares de influência. É isso que Bruxelas tem procurado e que a determinada Viviane Reding não se cansa de reclamar. Desde que tomou as rédeas da Justiça, a comissária europeia tem batalhado pelo reforço de poder feminino, em especial na gestão executiva das grandes empresas.
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