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"PS abriu a porta ao FMI para evitar crise de pagamentos", traz o i na primeira página, depois de Francisco Assis, líder do grupo parlamentar do PS (no poder) ter admitido oficialmente a possibilidade de Portugal pedir ajuda externa. "Uma situação de emergência exige soluções de emergência", disse ele, na sequência do anúncio dos banqueiros portugueses de que já não são capazes de comprar mais títulos da dívida pública portuguesa e de terem apelado à Comissão Europeia para a concessão de "um empréstimo intercalar" de 15 mil milhões de euros, antes do verão. No entanto, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, lembrou que Bruxelas só dispõe de um “mecanismo europeu de estabilidade financeira em que participa também o FMI". "Se Portugal pretende ajuda financeira, terá de submeter-se a essas regras. A Comissão não vai permitir soluções ‘à la carte’ para a situação portuguesa", declarou uma fonte diplomática em Bruxelas ao jornal português. De acordo com o i, o pedido português deve chegar a Bruxelas antes de junho. Entretanto, as agências Fitch e Moody's continuam a baixar as suas notações à banca portuguesa.
