Enquanto a Bélgica e a sua antiga colónia renovam com perícia as suas relações, um relatório esmagador das Nações Unidas, sobre os abusos cometidos pelo exército da República Democrática do Congo (RDC) pode pôr em risco o processo, escreve o De Morgen. O relatório, que deverá ser apresentado amamhã no Conselho dos Direitos do Homem da ONU, afirma que “membros do exército governamental, da polícia e dos serviços secretos são responsáveis por execuções e prisões arbitrárias, violência sexual, tortura, trabalhos forçados e abusos” e que as autoridades congolesas nada fazem para alterar a situação que se agrava de ano para ano. O relatório aparece pouco depois de o rei Alberto II ter manifestado o desejo de ir à RDC assistir às celebrações dos 50 anos de independência daquele país africano (a 20 de Junho) e de o Ministro da Defesa ter propostos que fossem convidados militares congoleses para assistirem às celebrações do dia nacional da Bélgica, a 21 de Julho.
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