O Governo checo pode respirar fundo: finalmente, conseguiu desbloquear preciosos subsídios europeus, retidos desde fevereiro por Bruxelas, enquanto esperava que Praga desenvolvesse esforços em matéria de combate à corrupção. Em agosto, "Bruxelas restabeleceu os subsídios. A República Checa obteve os primeiros 9 mil milhões de coroas" (cerca de 360 milhões de euros), refere o Hospodářské Noviny. Segundo o Ministério das Finanças, o país conta obter, até ao fim do ano, aproximadamente 29 mil milhões de coroas (cerca de 1,2 mil milhões de euros) para programas de infraestruturas em curso e cujo pagamento foi previsto pelo Estado.
A Comissão decidiu suspender os pagamentos de fundos europeus à República Checa depois de ter verificado irregularidades nas auditorias enviadas para Bruxelas e, também, vários casos de corrupção. Mas, explica o jornal, a detenção, em junho, do antigo governador da Boémia Central, David Rath, e o trabalho realizado nos últimos meses pela polícia e pela procuradoria, fizeram Bruxelas ter esperança de que os checos estejam empenhados em tornar mais equitativa a distribuição dos subsídios europeus:
Como Bruxelas anunciou, na segunda metade de julho, ao pôr em prática o seu chamado ‘plano de ação’–as exigências formuladas pela Comissão –a República Checa melhorou a sua situação.