Energia nuclear

Centrais francesas têm de ser reforçadas

Publicado em 4 Janeiro 2012 às 13:50

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“Nuclear: dez mil milhões para garantir segurança máxima”, titula Le Figaro, um dia depois do veredicto da Autoridade de Segurança Nuclear (ASN), segundo a qual “o parque de centrais [francesas] não apresenta falhas mas julga-se serem necessárias obras de melhoria”. A ASN não exige “paragem imediata” de nenhum dos 58 reatores franceses, mas pede “o mais rapidamente possível, um aumento da robustez” das instalações “perante situações extremas”. “O objetivo é proteger melhor esses reatores perante um ‘cúmulo de fenómenos naturais’ excecionais ou ‘uma perda prolongada das fontes elétricas ou da refrigeração”, explica Le Figaro.

Os operadores do principal parque nuclear da Europa têm até 30 de junho para propor à ASN as melhorias em matéria de gestão de crise, comunicação, proteção dos grupos eletrógenos e de alimentação com água, precisa Le Monde. A ASN exige, também, a criação de uma “força de ação rápida nuclear”: “Um dispositivo de emergência que permita enviar, em menos de 24 horas, equipas e material para um local acidentado, que deverá estar pronto a funcionar em 2014”, acrescenta o diário.

O custo de todas estas obras, estimado em 40 mil milhões de euros antes da catástrofe de Fukushima, em março de 2011, foi reavaliado em 50 mil milhões pela EDF, o fornecedor elétrico francês.

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