Acabada de chegar do reduto rebelde líbio de Bengasi, com a inauguração da Delegação da UE no local, a responsável pelos Assuntos Externos da UE, Catherine Ashton, será submetida a um “interrogatório sobre a 'incompetência' da política da UE”, refere o Daily Telegraph. Acusada de estar rodeada de “yes men” e de ter “adotado uma atitude defensiva em vez de lidar com os problemas", a Baronesa Ashton será acusada, num almoço “inventário” de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, de ter enveredado por uma política “incoerente”. “França, Áustria, Bélgica e Holanda vão estar entre os países que reconhecem que falhou ao não conseguir impor a sua autoridade no SEAE, um serviço diplomático criado pelo Tratado de Lisboa em prol de uma maior unidade da política externa”, explica o diário londrino. E adianta que “diplomatas e funcionários acusam Lady Ashton de reagir muito lentamente aos acontecimentos, como no caso da primavera árabe”. Há países, inclusivamente, que desconfiam que “Lady Ashton só se mantém em funções porque os Tories [o partido no Governo britânico], que tentou bloquear o Tratado de Lisboa, estão todos contentes com uma "incompetente" na pasta dos Negócios Estrangeiros”.
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