
“Encarniçamento máximo contra a dívida espanhola”, titula o Público, enquanto a taxa de juro das obrigações do Estado espanholas atingiu o seu nível máximo desde 1996. “O Estado terá de pagar duas vezes mais do que há um mês pelo dinheiro que pede emprestado” e isto, sublinha o diário, “apesar de uma boa evolução do défice”, que reduziu 47% durante o mês de outubro. “Os especuladores sentiram o cheiro a sangue desde que os países da zona euro têm uma segunda vítima, a Irlanda, e os grandes investidores retiram o seu dinheiro do campo de batalha”, conta o Público. “A Espanha está a sofrer o maior castigo, porque”, conclui o jornal, “se der um passo em falso, se não conseguir fazer face à sua dívida, fará cair o euro”.