“Polónia mente acerca do gás”, escreve o Gazeta Wyborcza depois da US Energy Information Agency (EIA) ter publicado um relatório sobre reservas de gás de xisto em 32 países por todo o mundo. Com aproximadamente 5,3 mil milhões de metros cúbicos de gás de xisto recuperáveis, estas reservas valem cerca de 1,38 mil milhões de euros nos preços atuais, sendo a Polónia o líder incontestável na Europa. Segundo as estimativas da EIA, as reservas polacas poderão durar até 380 anos, a menos que o consumo de gás aumente drasticamente. Além disso, a hipótese de extrair gás de xisto na Polónia é elevada – 40% segundo o relatório da EIA. Em 2010, Varsóvia assinou um pacto com Washington e juntou-se ao projeto patrocinado pelos Estados Unidos – Global Shale Gas Initiative. Foram ainda concedidas 85 licenças de extração de gás de xisto a várias empresas. No entanto, a extração de gás de xisto desperta o medo entre os ecologistas. “Defendem que o gás destrói a paisagem e contamina a água”, constata o diário de Varsóvia.
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