“FMI, Europa em julgamento”, titula o La Stampa. “A assembleia anual do Fundo abre hoje [23 de setembro] com a UE no banco dos réus”, depois da queda dos mercados e das estimativas que revelam que o alastramento da crise da dívida pode de novo a economia global para a recessão. A diretora do FMI, Christine Lagarde pediu aos países da zona euro que “apliquem imediatamente os acordos da cimeira de 21 de julho, porque o fator tempo é crucial”, enquanto o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Tim Geithner, avisa que “prevenir a falência da Grécia é mais importante do que apoiar o crescimento da Europa”. “A situação pode ser descrita com uma palavra: pânico”, escreve o economista Mario Deaglio, no diário de Turim. “Nenhuma das políticas adotadas desde 2009, nos dois lados do Atlântico, resultou. […] A única coisa que os cidadãos dos países atingidos pela crise têm que pedir aos seus líderes é que se libertem da tirania anónima dos mercados globais”, obrigando os bancos a separarem “os circuitos especulativos do crédito normal”.
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