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"Esperança de segurança e paz na Somália." É com esta estratégia de choque que uma empresa de segurança alemã anunciou a intenção de enviar uma centena de mercenários, entre os quais antigos soldados do exército alemão, para a Somália. Programa do contrato exclusivo celebrado com o chefe do clã, e autoproclamado presidente, Abdinur Darman: protecção deste e também do conselho estratégico e execução de "medidas necessárias para restabelecer a segurança e a paz". "Os sinais de alarme dispararam mesmo nas mais altas esferas do Governo", escreve o Süddeutsche Zeitung. Berlim quer analisar mais atentamente o que o Asgaard – Grupo de Segurança alemão tenciona fazer naquele país agitado por ataques de piratas e a legalidade do envolvimento dos antigos soldados. "O aumento dos conflitos armados em todo o mundo acompanha a privatização da guerra", refere o diário de Munique, que estima em 250 milhões de euros o mercado anual da segurança privada. O grupo de segurança Asgaard fez saber, entretanto, que irá aguardar que a ONU reconheça Abdinur Darman antes de enviar o seu pessoal.

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