Com nove votos contra sete, o Tribunal supremo espanhol “fechou a porta na cara do Sortu”, escreve o Público. O partido independentista foi criado para suceder ao Batasuna, interdito por causa da sua proximidade com a ETA. O diário madrileno explica que o Tribunal considerou que o Sortu “também está dependente da ETA”, enquanto a esquerda independentista garante que participará nas eleições municipais de 22 de maio com “uma outra opção”, que poderá ser a presença de membros do Sortu em listas de um partido nacionalista legalizado. O diário basco El Correo considera, por seu lado, que o Sortu apesar “da sua atitude distante em relação ao seu passado e em relação à ETA” agiu de maneira “medida e limitada” e devia mostrar “exemplos mais categóricos da sua rutura com a ETA” para ser “democraticamente credível”. O Sortu dispõe agora de 30 dias para recorrer da decisão do Tribunal Constitucional.
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