“Haja luz”, titula o Frankfurter Allgemeine Zeitung, resumindo o debate sobre a energia elétrica que está no auge, na Alemanha. Aproveitando as férias de Angela Merkel, os quatro líderes do sector – E.on, RWE, EnBW e Vattenfall – abriram uma guerra contra o projeto do Governo para introduzir uma taxa sobre combustível nuclear em 2011. Clamando que tal custo, estimado em 2,3 mil milhões de euros por ano, reduzirá a nada a rentabilidade de algumas centrais, ameaçaram pará-las pura e simplesmente e pediram o adiamento do encerramento definitivo das 17 centrais alemãs – previsto para 2021. Apanhada de surpresa “pelos grandes lóbis”, a chanceler deverá fazer agora uma “tournée energética” pelo país, com o objetivo de elaborar “a nova estratégia nacional para a energia”.
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