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“A Europa já está sob pressão dos credores”, é o título de Les Echos. Acabado o curto período de tréguas entre as festas de Natal e Ano Novo, Portugal – que tem graves dificuldades orçamentais e que ainda não pediu ajuda internacional – sofreu um aumento de 80% da taxa de juro por comparação com a sua última emissão de obrigações para financiar a dívida a curto prazo. Outros Estados também começaram o ano a recorrerem aos mercados. Por consequência, escreve Les Echos, “a agenda política europeia está sob pressão dos mercados”: assim, a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, e o seu homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, têm encontro marcado para Estrasburgo, antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin de 17 e 18 de janeiro, para discutirem os meios de governação macroeconómica dos países da zona euro.
