“Mais direitos para o Bundestag no resgate do euro”, titula o Süddeutsche Zeitung um dia depois da chanceler alemã, Angela Merkel, ter sofrido mais um revés: o tribunal Constitucional decidiu que o Governo não pode contornar o parlamento através do grupo de nove parlamentares que designou para decidirem, sem debate público, as questões urgentes relacionadas com o resgate do euro. Os juízes de Karsruhe [cidade onde está instalado o Tribunal Constitucional alemão] entenderam que esta opção viola os direitos dos outros 600 deputados.
No seu conjunto, a imprensa celebra esta sentença como uma vitória da democracia, à semelhança do diário de Munique, que escreve:
A chanceler e o seu ministro das Finanças tentaram diminuir o parlamento. Despesas de vários milhares de milhões de euros seriam aprovadas, apenas, por nove homens de mão. O Tribunal Constitucional não podia nem devia aceitar tal coisa.
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