Mini plano Marshall “injusto e divisório”

Publicado em 2 Agosto 2011 às 10:27

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“Plano Marshall da UE encoraja falências”, queixa-se na primeira página o DGP, que refere um plano da Comissão Europeia para aumentar o financiamento comunitário de projectos agrícolas, regionais e infra-estruturais de 85 para 95% nos Estados-membros gravemente atingidos pela crise da dívida: Grécia, Portugal, Irlanda, Roménia, Hungria e Letónia. Como são incapazes de corresponder ao requisito das contribuições dos governos nacionais em projetos financiados pela UE, estes países, neste momento, não conseguem aproveitar a maior parte dos fundos estruturais atribuídos pela UE. Por exemplo, a Roménia utilizou até agora apenas 2,9% da sua verba, ao passo que a Grécia só conseguiu tirar proveito de 7,9% da ajuda estrutural da UE atribuída no orçamento de 2007-2013. “Primeiro, A UE inunda os Estados-membros em falência de ajuda financeira e agora oferece-lhes condições especiais para uma ajuda estrutural… Em vez de ser recompensada por não se endividar para além dos limites razoáveis, a Polónia vai ser castigada”, afirma o zangado editorial do DGP, que considera a decisão da Comissão Europeia uma medida “injusta” destinada a “dividir a União em vez de a unir”.

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