Nova bomba no mundo político

Publicado em 22 Novembro 2010 às 11:30

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"Mortos por comissões com retorno?", pergunta o Humanité a propósito do novo "assunto de Estado" em França. Oito anos após o atentado de 8 de maio de 2002, no qual morreram 11 engenheiros franceses que trabalhavam para Direção de Construções Navais (DCN) no Paquistão, a investigação orienta-se para a tese defendida há muito pelas famílias das vítimas. A explosão estaria associada à "existência de eventuais comissões com retorno [uma prática ilegal que consiste em o vendedor oferecer aos intermediários mais do que a comissão necessária, para depois recuperar uma parte da soma em proveito próprio] relativas à venda de submarinos ao Paquistão e que terão sido destinadas ao financiamento da campanha presidencial de Edouard Balladur [rival de Jacques Chirac nas presidenciais de 1995], cujo porta-voz era Nicolas Sarkozy", escreve o diário comunista. Segundo as famílias, terá sido a interrupção do pagamento dos montantes prometidos, ordenada pelo recém-eleito Jacques Chirac, que terá estado na origem do atentado de Carachi.

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