Poucos meses depois de ter sido revelado que tinha encoberto os abusos sexuais cometidos pelo seu irmão Liam contra os próprios filhos, Gerry Adams viu a sua liderança à frente do Sinn Féin ser novamente abalada por uma nova série de alegações. O Sunday Tribune escreve que duas mulheres de duas das famílias mais conhecidas da Irlanda "foram violadas por republicanos" e que as violações "foram mantidas em segredo pelo Sinn Féin e pelo Provisional IRA" [Ira "provisório"]. O Dublin Sunday revela que uma sobrinha neta do antigo responsável do IRA, Joe Cahill, "foi repetidamente violada, aos 16 anos, por um destacado membro do IRA, em Belfast oriental". A filha de um já falecido comandante do IRA em Belfast também contou ao jornal que tinha sido "violada por alguém que actualmente é um representante eleito do Sinn Féin". O autor do crime "fechou-a num sótão e também num canil, durante dias, obrigou-a a usar um balde em vez de uma sanita, espancou-a sem piedade, segurou-lhe a cabeça debaixo de água até ela perder a consciência e violou-a". Nos dois casos, as vítimas foram aconselhadas a não procurar reparação legal. A a sobrinha neta de Cahill diz que Adams lhe terá dito que, "às vezes, estas coisas acontecem".
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