Guerra na Líbia

Obama deve envolver-se

Publicado em 22 Abril 2011 às 09:58

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"Momento da verdade na Líbia", diz a manchete da revista The Economist, sobre a situação de mission creep [expressão militar que designa a extensão dos objetivos iniciais de um projeto ou missão] e desorientação que afeta a intervenção aliada naquele país do Norte de África. "Ao avanço dos rebeldes e à recuperação de terreno na direção Leste por parte do coronel Muammar Kadhafi seguiu-se aquilo que parece ser um impasse", escreve este semanário de Londres, que acrescenta que os "interesses diferentes" da coligação "se reafirmaram". Mais especificamente, Barack Obama tem estado a "adiar" a decisão sobre se os Estados Unidos da América fornecerão ou não os aviões especiais para atacar as tropas de Kadhafi nas zonas urbanas. "O problema é que a hesitação também indica uma falta de vontade mais vasta de ver o problema resolvido." The Economist incita Obama a não negar os aparelhos americanos, "na esperança de manter as mãos limpas. Tal como os europeus e os árabes, Obama deveria disponibilizar instrutores, especialistas de reconhecimento, logística e telecomunicações para ajudar a fortalecer os rebeldes, como a Resolução da ONU lhe permite fazer. Digam o que disserem os estudos de opinião, a nível interno, agora, o Presidente americano está envolvido nisto".

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