Os flamengos dizem que não e o país inquieta-se

Publicado em 8 Julho 2011 às 10:33

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"Pfffff"... Numa página em branco, o jornal De Morgen expressa assim a angústia em que a Bélgica se encontra. No dia 7 de julho, Bart de Wever (N-VA), o líder do maior partido flamengo, "fez em frangalhos" o documento que o negociador real, o socialista Elio Di Rupo, apresentara três dias antes, para se sair do impasse institucional. "O documento é mau para todos os habitantes deste país e, especialmente, os flamengos", explicou De Wever. "A surpresa não está sequer em De Wever dizer que não, mas na maneira de dizê-lo”, considera o editorialista do De Morgen. “Não há nada de positivo no trabalho de Di Rupo, absolutamente nada que não tenha sido completamente arrasado e enterrado vários metros abaixo do solo." E agora? Esta é a grande questão que coloca a Imprensa belga. Di Rupo, que apresenta o resultado das diligências ao Rei nesta sexta-feira, recusou-se a reagir, mas parece "particularmente preocupado com o futuro do país", conclui o jornal.

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