O movimento de contestação lançado a 15 de março “não para”, regozija-se o diário espanhol Público, um dia depois da manifestação em Madrid que juntou na Puerta del Sol cerca de 35 mil pessoas vindas a pé de várias cidades espanholas, algumas a caminhar há um mês. "Apesar da indiferença de uma boa parte da classe política, este movimento cívico e heterogéneo provou que nasceu com a intenção de durar”, nota o diário, que considera a concentração de 24 de julho “mais um êxito dos indignados". Para o editorialista Ignacio Escolar, as imagens da praça madrilena "mostram a boa saúde do 15-M, para consternação dos inúmeros coveiros que diagnosticavam a sua morte”. O Público sublinha que o movimento 15-M já deu "frutos incontestáveis", como os avanços sobre a transparência dos bens dos políticos, ou o anúncio feito por determinados bancos que não serão exigidos mais pagamentos da hipoteca em caso de penhora.
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