República Checa

Os patrões querem acabar com a corrupção

Publicado em 19 Setembro 2011 às 12:05

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"A elite dos negócios já não tem paciência para a corrupção", refere em título o Hospodářské noviny, que publica uma entrevista com Andrej Babiš, um dos empresários checos mais influentes. "O nosso país tornou-se uma Palermo onde a máfia governa", acusa o proprietário do grupo agroalimentar Agrofert, que considera que o nível de corrupção no país bloqueia as reformas económicas e encoraja a estagnação económica. O industrial reporta este problema a 2006, ano da posse do governo de Mirek Topolánek. Acusa, entre outros, Topolánek e o antigo Presidente da câmara de Praga, Pavel Bém, de terem pilhado os bens públicos e considera que o Presidente Václav Klaus está a banalizar o problema. Andrej Babiš apela à "criação de uma nova ‘plataforma cívica’, em alusão ao movimento democrático de 1989, para purificar este estado de coisas", explica o Hospodářské noviny, que realça não ser ele o único a expressar o seu descontentamento. "Parte dos homens de negócios está disponível para investir na luta contra este sistema de corrupção, da qual fazem parte a polícia e a justiça", refere este jornal diário, citando a fundação contra a corrupção criada por Karel Janeček, o patrão da empresa RSJ Algorithmic Trading.

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