Partido Comunista suspeito de negação de crimes

Publicado em 7 Novembro 2011 às 12:18

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Vinte e dois anos após a revolução de 1989, “a polícia vai investigar os comunistas”, anuncia o SME. O Partido Comunista da Eslováquia (KSS), criado em 1992 e sucessor ideológico do Partido Comunista Checoslovaco, negou abertamente ter cometido crimes ligados ao regime comunista, algo proibido pela lei há dois meses. “Como não existe culpabilidade coletiva, não existem crimes comunistas”, está escrito no site da Internet do KSS. O diário de Bratislava relembra que a nova lei poderá permitir dissolver o partido. Mas relembra que nenhum alto dignitário comunista – nem Vasil Bilak, que assinou a carta de convite dos exércitos do Pacto de Varsóvia em 1968, nem o chefe de Segurança de Estado Alojz Lorenc – foi julgado. SME é ainda mais cético, considerando que “a justiça continua hoje a ser liderada pelos (antigos) membros deste partido que organizou o terror de Estado”. Nas eleições de 2010, o KSS obteve 0,83 por cento dos votos.

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