Prémio europeu contestado

Publicado em 19 Outubro 2011 às 12:17

O Parlamento Europeu entregou a 19 de outubro o quarto prémio de Jornalismo 2011. Quatro jornalistas — o francês Romain Gubert (imprensa escrita), o italiano Massimiliano Nespola (web), o finlandês Tero Koskinen (televisão) e o alemão Steffen Wurzel (rádio) — também foram recompensados. Contribuíram para “melhorar a compreensão das instituições e da política da UE, explica o Expressen. Para este tabloide sueco, que nunca poupa Bruxelas, “este prémio não é razoável”, pois “o objetivo do jornalismo não é melhorar a compreensão da política da UE, nem da sua burocracia bizantina, mas inquirir e explicar, o que é muito diferente”. “A UE faz muitas coisas que não devia fazer”, adianta o Expressen. “Recompensar jornalistas é uma delas. Não se pode ter uma imprensa livre e, ao mesmo tempo, recompensar os que escrevem ‘boas coisas’ sobre ‘bons assuntos’”.

Atualizado a 21 de outubro de 2011 - De acordo com o blogue "Descodificar a Comunicação Europeia", o Parlamento Europeu decidiu acabar com o prêmio de jornalismo.

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