O projecto de regulamento sobre a etiquetagem de alimentos adoptado em primeira leitura pelo Parlamento Europeu, a 16 de Junho, estipula que os rótulos devem mencionar, de maneira muito visível, o valor energético, a percentagem de gorduras, glícidos e sal. Os eurodeputados rejeitaram os códigos de cores – verde, cor-de-laranja e vermelho, conforme o alimento é mais ou menos saudável – preconizados pelas associações de médicos e de combate à obesidade, ao cancro e à diabetes. Preferiram o sistema proposto pela indústria agro-alimentar, que investiu mil milhões de euros para pressionar os parlamentares, explica oEU Observer. Já o italiano La Stamparealça que uma das alterações adoptadas proíbe a publicidade de elogiar as virtudes dos produtos que excedam certo limiar de gorduras, açúcares e sal, como é o caso da Nutella, estrela da indústria alimentar italiana.
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