A crise está instalada no setor júnior da coligação feita por Angela Merkel: "Westerwelle renuncia", é o título do Frankfurter Rundschau, um dia depois de Guido Westerwelle anunciar o seu abandono da presidência do FDP (partido liberal) e do posto de vice-chanceler. Guido Westerwelle, que continua a ser ministro dos Negócios Estrangeiros, foi vítima das consequências dos recentes fracassos eleitorais do seu partido, que registou uma queda de 14% — um recorde — nas eleições gerais de setembro de 2009, para 5% nas eleições regionais de Bade-Wurtemberg. Sem partido e sem peso político, este homem não pode continuar a ocupar o seu cargo nos Negócios Estrangeiros, recomenda o diário de esquerda. "É pouco provável que os chefes de Governo chinês, líbio, ou afegão devorem os artigos sobre o FDP. Mas quem se vê obrigado a demitir-se e que recebe a alcunha de empecilho pelo próprio partido só dificilmente poderá agir com autoridade. O ministro dos Negócios Estrangeiros passou a ser um palhaço que serve para dizer "Bom dia! – e é a Chancelaria que se encarrega da diplomacia".
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