José Saramago voltou a dar que falar. O seu mais recente livro, “Caim”, acendeu um rastilho de protestos. Um membro do Parlamento Europeu chegou mesmo a exigir que o galardoado do prémio Nobel perdesse a sua cidadania portuguesa. “O mais controverso dos escritores portugueses”, mostrou-se surpreendido com as reacções ultrajadas dos católicos, “porque eles não lêem a Bíblia”, escreveu o [Diário de Notícias](http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1397812&seccao=Livros). Em conferência de imprensa, Saramago declarou que a sua única conclusão sobre esta controvérsia é que “na igreja ninguém toca”. Após ter defendido que “o Deus da Bíblia não é de fiar” e que a “Bíblia é um rosário de incongruências”, disse esperar que o livro seja tratado como “uma obra literária” e que os protestos religiosos não degenerem “em insultos ao autor”.
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