“O Batasuna pediu à ETA a ‘cessação incondicional’ da violência”, escreve El País. Quase dois meses depois da declaração de 5 de setembro do grupo terrorista basco, que anunciava, de forma ambígua, que a ETA tinha “cessado as operações ofensivas”, o seu braço político pede agora um cessar-fogo “unilateral, permanente e verificável pela comunidade internacional”. O Batusuna quer apresentar candidatos nas eleições municipais e provinciais marcadas para maio de 2011. Sem um cessar-fogo incondicional, “essa tentativa estará votada ao fracasso, porque será impedida pelo ministro do Interior e pelos tribunais”, lembra o diário de Madrid. “Esta declaração representa uma profunda alteração no pensamento nacionalista basco de esquerda”, sublinha El País, que garante: “A rejeição da violência é crescente entre a população”.
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