União Europeia

Sinal verde para a saúde sem fronteiras

Publicado em 9 Junho 2010 às 11:31

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Depois de Schengen, esta é a segunda vez que se abrem as fronteiras da UE”, regozija-se o Dziennik Gazeta Prawnas num editorial sobre o projecto de directiva adoptado a 8 de Junho pelos ministros da Saúde da UE. A partir de 2012, os cidadãos europeus vão poder receber tratamento no hospital que quiserem – público ou privado – em qualquer Estado-membro e “ser reembolsados dos valores que receberiam no seu próprio país”. O diário de Varsóvia nota que só “os mais abastados irão procurar assistência médica no estrangeiro – aqueles que têm dinheiro para viagens, alojamento e alimentação durante o tratamento. Também os mais desesperados, como os doentes oncológicos, que esperam meses por uma operação”. Este jornal receia que os reembolsos de tratamentos médicos dispendiosos possam fazer disparar o orçamento polaco para a Saúde, atendendo às participações mais elevadas. Espanha, em contrapartida, mostra-se satisfeita com a nova directiva, que obriga os países de cidadãos expatriados a contribuir mensalmente com 300 euros para a respectiva assistência médica, informa La Vanguardia. Sendo o país de acolhimento de 2,5 milhões de cidadãos europeus não-nacionais, 400 mil dos quais com idade superior a 55 anos, o Ministério da Saúde receou que esta directiva fizesse disparar os gastos em 2 mil milhões de euros.

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