No meio do tumulto provocado pela rejeição, pelo parlamento cipriota, a 19 de março, do plano para taxar os depósitos bancários como condição para o país receber um resgate de €10 mil milhões da troika, cresce o temor, noutros países, de fuga de capitais dos bancos europeus.
A decisão de Chipre de rejeitar o plano de taxar as contas bancárias superiores a €20 mil assustou aforradores de outros países. Aumentam os receios de que os titulares de contas noutros países atingidos pela crise da dívida, como a Espanha, corram a levantar o seu dinheiro e o depositem em contas baseadas em países financeiramente mais seguros.
Em Espanha, as poupanças das famílias ascendem a €864 mil milhões, o que representa 51,6% do dinheiro depositado nos bancos do país.
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