O belga François Englert, de 80 anos, da Universidade Livre de Bruxelas, e o britânico Peter Higgs, 84 anos, da Universidade de Edimburgo, receberam o prémio Nobel da Física 2013, a 8 de outubro, pela sua investigação sobre o bosão de Higgs.
Esta partícula, cuja existência foi confirmada em 2012 pelo Centro Europeu para a Investigação Nuclear (CERN) constituiu “a pedra angular da estrutura fundamental da matéria, a partícula elementar que explica […] porque é que certas partículas têm uma massa e outras não e, consequentemente, porque é que o Universo existe tal como o conhecemos”, [explica Le Soir*](http://www.lesoir.be/335080/article/actualite/sciences-et-sante/2013-10-08/francois-englert-nobel-physique-rend-hommage-robert-brout).
Para o diário belga, o prémio
é fabulosamente importante por duas razões: consagra a investigação fundamental num país […] que cada vez mais considera que os orçamentos devem ser atribuídos aos investigadores que encontram e não àqueles que investigam. […] Consagra a complexidade e obriga-nos a não a evitarmos.