"120 mil soldados mobilizados em dois meses, uma frota de helicópteros militares e aviões cargueiros para os transportar para as zonas de conflito, um serviço de informação para avaliar os riscos políticos e militares das missões e um orçamento [comunitário] da Defesa que contemple tudo isto:é este, segundo o Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia (IESUE), o âmago da política de defesa europeia em 2020",noticiao Die Presse.
No estudo, What Ambitions for European Defence in 2020 ?, o centro de reflexão europeu salienta o facto de que uma diplomacia hábil e um apoio financeiro generoso à reconstrução e à ajuda ao desenvolvimento, não serão suficientes para a Europa proteger os seus cidadãos e velar pelos seus interesses económicos. A União Europeia carece de meios, escreve o diário vienense. A força de intervenção rápida de 60 mil soldados, cuja criação foi determinada em 1999, em Helsínquia, nunca se concretizou. E os quinze Agrupamentos Tácticos da UE, de 1.500 homens, não avançaram, apesar de cada missão europeia ter sido antecedida de uma "longa discussão sobre a questão de saber que país deveria enviar que quantidade de soldados para o deserto africano ou para os Balcãs".