Logo no início, a campanha eleitoral na Eslováquia mergulhou o país numa "imundice sem precedentes", lamenta o Sme num editorial intitulado "A Vergonha". Os cartazes do Partido Nacional Eslovaco (SNS) mostram um cigano meio despido, um pouco obeso, tatuado, o pescoço adornado com uma grossa corrente de ouro, e são acompanhados pelo slogan: "Para não continuar a alimentar quem não quer trabalhar". O primeiro-ministro, Robert Fico, dificilmente poderá continuar a negar que "tem racistas no seu Governo", escreve o diário de Bratislava, porque os nacionalistas do SNS "atraem os eleitores com racismo" e com "estereótipos sobre os ciganos". Quanto a Fico, acusa o Sme, ao liderar desde 2006 a coligação que inclui o SNS, tolera a agressividade para com os ciganos e a minoria húngara e torna-a aceitável e normal.
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