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A águia alemã recuperou a plumagem e até tem um fato de Super-homem, escreve na primeira página o Frankfurter Rundschau, que ilustra assim a sensacional retoma da economia alemã, no segundo trimestre: 2,2% de crescimento desde o início do ano. No entanto, este número, não igualado nos últimos 20 anos, está "longe de constituir um milagre", adverte o jornal, porque a "superstar" da economia europeia poderá não durar muito, porque está "dopada". De facto, "Angela Keynes", como este jornal chama à chanceler alemã, sustentou a economia do país à custa de despesas públicas, durante o inverno 2008/2009. A este facto veio juntar-se o bom funcionamento do modelo alemão de consenso entre patronato e sindicatos e, por último, considera o FR, a Sra. Merkel "pode dizer obrigada a [economista britânico John Maynard] Keynes pelo teoria e à China e aos Estados Unidos por a terem posto em prática com zelo": a recuperação das exportações alemãs deve-se em boa parte à procura nos EUA e nos países emergentes. É por isso que, afirma, por seu turno, o diário de Praga Hospodářské noviny, "os alemães puxam para cima os checos" e a Europa no seu conjunto, mas "isso não vai durar muito tempo".
