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O social-democrata Robert “Fico governará sozinho”, resume o Sme. No final das eleições do dia 10 de março, o seu partido Smer obteve 44% dos votos e a maioria absoluta dos lugares no parlamento, 83 em 150.
A Eslováquia será portanto o segundo país da Europa Central, após a Hungria, a ser governada por um só partido: “A Eslováquia aborda uma experiência nunca vivida desde 1989”, observa o Pravda, que constata que “desde o comunismo, nenhum partido experienciou tal vitória”. O diário relembra também que faltam sete lugares ao Smer para atingir a maioria constitucional que lhe permite alterar sozinho a lei fundamental do país.
“O seu mandato pode ser visto como muito forte, mas não como totalitário”, conclui o Pravda.
Hospodárske noviny, por sua parte, considera que o “triunfo do Smer” lhe impõe uma responsabilidade para com Bruxelas.
O futuro primeiro-ministro encoraja o resgate da Grécia, que considera como o resgate do euro, e é também favorável ao FEEF. Durante o antigo governo de coligação, este era a favor da austeridade e da redução do défice da dívida pública pela regra de ouro e a responsabilidade orçamental do pacto orçamental. Mas, declarar algo é uma coisa, cumprir o afirmado no contexto económico atual é outra.
Esta vitória de Robert Fico, escreve o diário Plus jeden deň, é antes de mais a consequência do "fracasso absoluto da direita, provocado pelo escândalo de corrupção “Gorila”, ilustrada pelo facto de que perdeu a confiança dos eleitores mesmo no seu reduto, em Bratislava”.
