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"Neues Deutschland", titula o Tageszeitung ao pé da fotografia de um casal de turcos que singrou na Alemanha. “Nova Alemanha” é o nome do jornal que era, na época da RDA, o órgão oficial do partido no poder, o SED, e que refletia o espírito do recomeçar socialista pós-II Guerra Mundial. Mas, do outro lado do Muro, lembra o TAZ, a 1 de setembro de 1961, Konrad Adenauer, chanceler da então RDA, celebrava um acordo com a Turquia sobre o acolhimento de "trabalhadores hospedeiros". “Çok yasa, CDU!", "Obrigado, CDU", ironiza o diário alternativo que considera que "os trabalhadores turcos contribuíram para que a Alemanha ficasse menos alemã - [..] um feito civilizacional!"
Para este jornal, "a História da imigração turca é um êxito. A vida comum entre "indígenas" e imigrantes corre bem, melhor do que em muitos casos de vizinhos nossos. Cresce o número de bacharéis, aumenta a classe média, há deputados em muitos parlamentos [regionais], o líder dos Verdes é turco”. Em suma, conclui o TAZ, os turcos “alteraram o rosto da Alemanha”.
