Mario Draghi, presidente do banco Central Europeu, e a chanceler alemã Angela Merkel deverão apresentar hoje o caminho para sair da crise. Draghi deverá anunciar a compra ilimitada de obrigações italianas e espanholas sob certas condições. Merkel, que se encontra com o primeiro-ministro Mariano Rajoy em Madrid, deverá apoiar as reformas e os ajustamentos feitos pelo Governo espanhol.
Dia decisivo – La Razón
O conselho de governadores do BCE reúne-se hoje para estabelecer um plano de ação sobre a crise da dívida dos países da zona euro. O Banco Central Europeu não revelará o limite a partir do qual comprará obrigações do Estado. Por esta ação de compra, procura manter as taxas de juro a um nível razoável.
BCE não fixa taxa de compra de obrigações – Financial Times
O Governo alemão “poderá aceitar” que o Banco Central Europeu compre “temporariamente” obrigações dos Estados mas recusa “compras ilimitadas”, escreve o diário romano.
Merkel trava projeto do BCE – Il Messagero
Com a aproximação das eleições legislativas de 12 de setembro, o Partido Trabalhista de Diederik Samsom, aproxima-se cada vez mais, nas sondagens, dos liberais do primeiro-ministro Mark Rutte. “Não está excluída a hipótese de a luta pelo cargo de primeiro-ministro se travar entre ele e Rutte”, escreve o jornal.
Samsom ainda pode apanhar Rutte? – De Volkskrant
O presidente da Comissão Europeia espera que o Acordo de associação com a Ucrânia que será assinado em breve, em Kiev, respeite os valores europeus e encara já a concretização de acordos semelhantes com vários outros países da parceria oriental, entre os quais a Moldávia, em 2013.
Barroso anuncia associação entre a UE e a República da Moldávia – Timpul
A 7 de setembro, a maior parte dos 18 mil membros do pessoal de bordo comercial da Lufthansa deverá aderir ao apelo à greve lançado pelo sindicato UFO, anunciada como a mais importante da história da companhia aérea alemã. O diário escreve que as hospedeiras e os comissários de bordo da Lufthansa ganham 70% mais que os seus colegas da Ryanair (entre 22 420 e 52 492 euros brutos por ano) e 50% mais que um maquinista de comboio.
O levantamento dos privilegiados – Handelsblatt
O Tribunal Constitucional lituano recusa a possibilidade de o antigo Presidente Rolandas Paksas se apresentar às eleições legislativas do próximo mês de outubro. Paksas foi destituído em 2004 por violação da Constituição, por causa de vantagens concedidas a empresários russos, e a lei permite-lhe ser eleito para o parlamento após um período de quatro anos. Mas o tribunal considera essa lei anticonstitucional. Paksas vai recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Ele procura a chave do parlamento em Estrasburgo. Irá encontrá-la? – Lietuvos Rytas