"Um emprego para um pedido de asilo recusado”. O diário dinamarquês Politikenlança hoje uma campanha de fundos junto dos seus leitores, para criar um centro de informação sobre o Iraque. Objectivo: dar trabalho a 100 refugiados iraquianos que não obtiveram autorização de residência na Dinamarca. Empregados como consultores ou conferencistas, receberão cerca de 32.000 coroas por mês (perto de 4.300 euros), o que lhes permitirá obter rapidamente uma licença de perrmanência na Dinamarca, em conformidade com uma lei destinada a atrair mão-de-obra qualificada para o país. Quando um membro de uma família obtém esta licença, o resto da família pode ficar com ele. “Quando o Estado não quer ajudar, a sociedade civil tem de intervir”, explica o chefe de Redacção do Politiken, Tøger Seidenfaden, no editorial. O Governo e o Partido do Povo, seu aliado de extrema-direita no Parlamento, anunciaram já a intenção de bloquear esta iniciativa.
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