Bombardearemos as embarcações, bombardearemos os centros de detenção, bombardearemos os camiões no deserto, bombardearemos as suas guerras.
No dia 13 de maio, a Comissão Europeia agenda para a imigração, que estabelece políticas comuns sobre os fluxos migratórios para os próximos cinco anos, após a situação de emergência provocada pelo aumento vertiginoso da chegada de imigrantes às costas europeias (mais de 62 mil) e dos que morreram afogados nas águas do Mediterrâneo (mais 1800) desde o início do ano.
O executivo europeu também adotou algumas medidas urgentes, como a repartição entre os países membros dos 20 mil refugiados que a UE decidiu acolher todos os anos até 2016, com base em quotas estabelecidas segundo critérios como o PIB, a população, a taxa de desemprego e o número de pessoas já acolhidas. O Reino Unido, a Irlanda e a Dinamarca podem recusar-se a aderir.
A Alta Representante para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, também anunciou que, no dia 18 de maio, serão decididas “medidas militares concretas” para “destruir o modelo de negócio” dos traficantes nos portos e nas águas territoriais líbias.
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