A herança democrática da UE

Publicado em 8 Junho 2009 às 15:18

Peter Murtagh, no Irish Times observa que as eleições europeias coincidiram com o 65º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia, quando “pessoas com decência começaram a rechaçar os fascistas de um continente que fora mergulhado na barbárie”. A UE, defende, é, “sob vários aspectos, um monumento vivo ao que foi conseguido” nesse dia.

Agora, surge uma direita eurocéptica, que considera a UE “uma ditadura”. Os mais espertos, salienta, “enroupam as suas ladainhas supostamente cheias de senso comum com um ar de razoabilidade”. Contudo, durante uma recessão, tais grupos mostram a sua verdadeira face e “identificam os estrangeiros como parte do nosso problema e sugerem que os identifiquemos com cartões coloridos”. Mas o leitor irlandês, versado na tradição nacional do eufemismo, não se deixou enganar com a alusão à incapacidade do Libertas, que se bate contra o Tratado de Lisboa, ganhar lugares na Irlanda, defende Murtagh.

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